O DRIBLE MAIS DESCONSERTANTE FOI DE CHICO BUARQUE COM A MÚSICA JORGE MARAVILHA.

 



Jorge Maravilha

Chico Buarque

E nada como um tempo após um contratemp
Pro meu coração
E não vale a pena ficar, apenas ficar
Chorando, resmungando, até quando, não, não, não
E como já dizia Jorge Maravilha
Prenhe de razão
Mais vale uma filha na mão
Do que dois pais voando
Você não gosta de mim, mas sua filha gosta
Você não gosta de mim, mas sua filha gosta
Ela gosta do tango, do dengo, do mengo, domingo e de cócega
Ela pega e me pisca, belisca, petisca, me arrisca e me enrosca
Você não gosta de mim, mas sua filha gosta
E nada como um dia após o outro dia
Pro meu coração
E não vale a pena ficar, apenas ficar
Chorando, resmungando até quando, não, não, não
E como já dizia Jorge Maravilha
Prenhe de razão
Mais vale uma filha na mão do que dois pais sobrevoando

Análise.

Mais uma vez, Chico Buarque apelou para pseudônimo Julinho de Adelaide, para escapar da censura da ditadura militar brasileira. Isso já ocorreu com as letras de Apesar de você e Cálice.

Uma lenda foi gerada em torno da música, pois criou a especulação de que Amália Lucy, fã declarada dele e filha de outro presidente militar, o general Geisel, mas o compositor negou que tenha composto a música para Amália.

A outra versão seria: que um agente da ditadura, que havia pedindo um autografo para sua filha. Independentemente da versão, fica claro que é sobre essa condição da ditadura. Essa declarada pelo o compositor.

Os aliados do governo ficaram inconformados por liberar a música e proibiram sua execução nas rádios. Enfurecidos, os militares consideraram a letra uma ofensa ao presidente Médici. 


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