O IMPACTO DA PANDEMIA NA ECONOMIA.
A
economia brasileira sofreu um forte baque provocado pelas restrições impostas à
atividade econômica, pela queda na renda das famílias e pelos adiamentos de
investimentos e projetos empresariais e pessoais.
O
isolamento social fez com que a economia entrasse em queda livre. Os setores
que mais sofreram o impacto foram o do comércio e da indústria, sendo esse
último o mais prejudicado, pois somou uma redução brusca de demanda com a
paralisação da produção. O grande vencedor foi o comércio eletrônico,
que registrou altas recordes de faturamento mês a mês e a adesão de novos
clientes em ambiente digital.
O índice de desemprego chegou a
14,4%, contra 11,6% no mesmo período do ano passado, informou o Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que realiza seus relatórios com
base em trimestres móveis.
Com
os critérios de restrição, inicialmente, o país encarou uma crise de oferta,
seguida por uma de demanda. As empresas tiveram de paralisar parte ou toda a
produção, e a renda de boa parte da população foi interrompida.
O índice de desemprego chegou a
14,4%, contra 11,6% no mesmo período do ano passado, informou o Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que realiza seus relatórios com
base em trimestres móveis.
Brasil registrou um recorde
histórico de 14,4 milhões de pessoas em busca de emprego no período dezembro
2020-fevereiro 2021, um aumento de 2 milhões em comparação com um ano atrás,
quando a pandemia de coronavírus havia acabado de chegar ao país - informaram
fontes oficiais nesta sexta-feira (30).
Os
empregos mais afetados pela
pandemia foram os informais. Em outubro, o país registrou o 4º mês
seguido em que as contratações com carteira assinada superaram as demissões. No acumulado dos 10
primeiros meses deste ano, porém, houve a perda de 171.139 empregos formais.
A pandemia também provocou
uma explosão da dívida pública, elevando as preocupações sobre a saúde das
contas públicas e sustentabilidade
fiscal do Brasil.
A dívida bruta do setor público, que no final do ano
passado estava em 75,8% do PIB (Produto Interno Bruto), superou
em 2020 a marca inédita 90% do PIB.
E tende a continuar em trajetória de alta diante da perspectiva de recuperação
lenta da economia e incertezas sobre a aprovação de reformas estruturais.
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